Tardelli ofusca Meninos da Vila

Wesley (esquerda) disputa a bola com o atleticano Tardelli: meninos da Vila não brilharam
(Foto: Reprodução Agência / Estado)
(Reportagem extraída de Globoesporte.com em 28/04/2010) A noite de quarta-feira não foi dos Meninos da Vila. Diego Tardelli marcou os três gols da vitória do Atlético-MG sobre o Santos, por 3 a 2, pelas quartas de final da Copa do Brasil e roubou o show no Mineirão (assista aos gols no vídeo ao lado). Mas a missão do Galo, que abriu o placar com apenas dois minutos de bola rolando, está longe de cumprida, já que os dois gols marcados fora de casa deixam o Peixe com a necessidade de vencer por apenas 1 a 0 ou 2 a 1 no jogo de volta para seguir na competição. Para os atleticanos basta um empate. Se o placar se repetir a favor dos santistas, a decisão vai para os pênaltis.
Além dos gols de Tardelli - dois na primeira etapa e um na segunda - Robinho e Edu Dracena completaram o placar. As equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, no Pacaembu.

TARDELLI FAZ GOL RELÂMPAGO

Na primeira etapa, não houve tempo para que os meninos da Vila sequer apresentassem cartão de visitas. Com apenas dois minutos de bola rolando, Carlos Alberto fez cruzamento rasteiro, pela direita, e Diego Tardelli, dentro da área, se antecipou ao goleiro Felipe para abrir o placar. Mas o Santos não demorou para entrar no ritmo da partida, e o gol de empate quase saiu aos nove. Pará avançou pela esquerda e, da ponta da área, chutou colocado, buscando o ângulo esquerdo de Aranha, mas carimbou o travessão.
A pressão santista teve sequência. Aos 11, Marquinhos chutou de fora da área e obrigou Aranha a boa defesa. Aos 15, Robinho avançou pela direita, girou para se livrar da marcação e fez o passe para André, que pegou mal na bola e mandou por cima do travessão. O Galo deu a resposta. Muriqui tentou invadir a área pela direita, mas foi derrubado por Durval – falta assinalada. Na cobrança de Ricardinho, a bola passou tirando tinta do travessão de Felipe. Com os santistas tropeçando na marcação, e o placar favorável, a equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo transformou o contra-ataque em sua principal arma. Aos 19, Tardelli avançou pelo meio e, apesar de ver Muriqui aberto pela direita, preferiu mandar uma bomba para o gol, mas Felipe fez boa defesa.
As duas equipes alternavam boas oportunidades de marcar. Aos 27, Ricardinho tentou o cruzamento para Jairo Campos, mas o equatoriano, dentro da área, não conseguiu completar. Aos 31, Durval se esticou dentro da área do Galo para desviar o levantamento de Marquinhos, mas Aranha antecipou a jogada e desviou para escanteio. Mas o time mineiro conseguiu ampliar aos 40. Após bate-rebate na área santista, Junior cruzou rasteiro para Tardelli, que recebeu em posição duvidosa, e chutou duas vezes - primeiro de direita, em cima de Felipe, e depois de esquerda, no rebote - para marcar novamente.
O Peixe descontou aos 44. Wesley fez o lançamento para a entrada da área, a zaga atleticana se adiantou, na tentativa de deixar Robinho em impedimento, mas o atacante santista recebeu em posição regular, tirou a bola do goleiro Aranha e fez o dele.

TARDELLI ROUBA O SHOW, MAS PEIXE CONTINUA NA BRIGA

Com Jonílson no lugar de Correa, na volta do intervalo, o Atlético-MG repetiu o feito da primeira etapa e, com apenas sete minutos, Diego Tardelli fez o terceiro. Muriqui ganhou dividida de George Lucas e fez o passe para o camisa 9, que recebeu em velocidade pelo meio e tocou na saída do goleiro Felipe.
O técnico Dorival Júnior resolveu se mobilizar para dar nova vida ao seu time. Rodrigo Mancha substituiu Marquinhos e Maranhão ocupou a posição de George Lucas. A alteração surtiu efeito. Aos 19, Robinho subiu na área e cabeceou com força, mas Aranha apareceu bem, mais uma vez, e espalmou.
Logo depois, aos 20, o zagueiro Durval aproveitou o cruzamento de Ganso, e, de cabeça, tentou surpreender a defesa atleticana, mas foi mais um a parar em Aranha. Os treinadores lançaram mão de suas últimas substituições. Luxemburgo trocou Ricardinho por Leandro e Fabiano por Renan Oliveira, enquanto Dorival substituiu André por Zé Eduardo.
Melhor para o Peixe, que viu seu camisa 18 dar belo passe de calcanhar para Ganso, pela esquerda, aos 37, e, na sequência, Edu Dracena receber o cruzamento preciso na segunda trave para marcar o importante segundo gol fora de casa e deixar a disputa pela vaga nas semifinais em aberto.
Ler Mais

Galo leva vantagem para o Mineirão

Tardelli comemora o gol que levou o Galo à reação na partida
(Foto: Reprodução Agência / Estado)
(Reportagem extraída do Jornal O Tempo em 25/04/2010) De virada, o Atlético derrotou o Ipatinga por 3 a 2 na noite deste domingo, no Ipatingão, e saiu na frente na briga pelo título de Campeão Mineiro 2010. Com a vitória, o time do técnico Vanderlei Luxemburgo, que foi mais ofensivo durante toda a partida, deixou a sua situação ainda mais confortável para o jogo de volta. Agora, o Atlético pode perder por até um gol de diferença no Mineirão que fica com a taça.
Tardelli e Muriqui (2) fizeram os gols da vitória alvinegra; Joabe e Luizinho marcaram para o Tigre. O confronto decisivo entre as duas equipes será no próximo domingo, dia 2 de maio, às 16h, no Mineirão.

O DUELO

Diferentemente do esperado, o técnico Vanderlei Luxemburgo, do Atlético, acabou mudando o esquema tático do time para o jogo contra o Tigre. Ao invés da formação com três zagueiros, o comandante alvinegro entrou em campo com o 4-4-2, tirando o zagueiro Benítez e colocando Leandro na lateral-esquerda e Ricardinho no meio de campo, no lugar de Júnior.
A alteração não mudou a maneira do time jogar. O Atlético partiu para cima logo no começo do primeiro tempo. Aos três minutos de jogo, Muriqui cruzou da esquerda para Correa que, na entrada da grande área do Ipatinga, mandou uma bomba para o gol. A bola passou muito perto do travessão de Douglas.
O Atlético continuou com mais domínio de bola, chegando mais vezes ao gol adversário, mas não demorou muito para o Tigre acordar para o jogo. A primeira boa oportunidade do time da casa foi aos oito minutos, com Leanderson, que recebeu a bola de Danilo Dias e chutou direto para o gol de Aranha. O goleiro atleticano saiu bem e fez grande defesa. O Tigre continuou pressionando e, três minutos depois, abriu o placar. Em uma cobrança de escanteio, o atleticano Fabiano subiu de cabeça e acabou mandando contra o próprio gol, fazendo 1 a 0 para o Ipatinga. Apesar disso, o árbitro deu o gol para o atacante do Ipatinga, Joabe.
O Galo respondeu em seguida, no contra-ataque, e quase empatou com Muriqui, não fosse a defesa do goleiro Douglas. Apesar de estar em desvantagem, o time visitante tinha o domínio do jogo e acabou sendo premiado. Correa sofreu pênalti, Tardelli cobrou e deixou tudo igual em Ipatinga aos 29 minutos de jogo. Depois do empate, só deu o Galo no jogo. O time de Belo Horizonte anulou o Tigre na marcação e tomou conta do ataque. O Atlético ainda teve a chance de fazer o segundo gol perto do fim do primeiro tempo, com Muriqui, mas Douglas salvou o Ipatinga do gol da virada.
O Atlético voltou para o segundo tempo com a mesma ofensividade do primeiro. Mas quem quase marcou foi o Tigre, com um chute de fora da área de Joabe. Pouco depois, foi a vez do Galo que, entretanto, não desperdiçou. Aos cinco minutos, Tardelli tocou para Muriqui que apareceu no meio da grande área e fez o segundo gol do Atlético no jogo.
O técnico Gilson Kleina colocou Reina no lugar de Francismar na tentativa de mudar a maneira do time jogar, mas o Ipatinga não conseguia sair da marcação atleticana. Entretanto, mesmo com o domínio do Galo no jogo, o Tigre acabou conseguindo arrancar mais um gol. Aos 28 minutos, Luizinho cobrou falta, a bola passou pelo jogadores na grande área do Galo e foi parar no fundo do gol.
O empate deu ânimo ao Ipatinga, que chegou a ensaiar uma reação, mas foi surpreendido com o terceiro gol do Galo. Aos 39 minutos, Júnior tocou para a grande área do Tigre, Muriqui desviou e colocou o Atlético mais uma vez na frente, dando números finais à partida.

FICHA TÉCNICA

IPATINGA 2 x 3 ATLÉTICO
Motivo: 1° jogo da final do Campeonato Mineiro
Data: 25/4/2010
Gols: Joabe aos 11 minutos, Diego Tardelli aos 29 minutos do primeiro tempo; Muriqui aos cinco e 39 minutos e Luizinho aos 28 minutos do segundo tempo
Público: 11.000
Renda: R$ 285.600,00
Estádio: Ipatingão
Cidade: Ipatinga (MG)Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho (Fifa-SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Vicente Romano Neto (CBF-SP)
Cartão amarelo: Jonílson (Atlético)
Ipatinga: Douglas; Max, Éber e Sílvio; Luizinho, Leanderson, Mateus (Afonso), Francismar (Reina) e Marinho Donizete; Danilo Dias e Joabe (Muller). Técnico: Gilson Kleina.
Atlético: Aranha; Carlos Alberto, Jairo Campos, Werley e Leandro (Júnior); Zé Luis, Fabiano (Jonílson), Correa (Benítez) e Ricardinho; Muriqui e Diego Tardelli. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Ler Mais

Santos amplia vantagem na decisão do Paulistão

Wesley (2) e André (1) marcaram na vitória santista de 3 a 2 sobre o Ramalhão
(Foto: Reprodução Gustavo Tílio / Globo Esporte.com)
(Reportagem extraída de Globo Esporte em 25/04/2010) O Santo André assustou o Santos. Colocou o baladado time alvinegro na roda e deixou o Pacaembu mudo no primeiro tempo. Mas a alegria do Ramalhão durou apenas 45 minutos. O Peixe voltou a todo vapor para o segundo tempo e construiu sua vitória, por 3 a 2, neste domingo à tarde, primeira partida da decisão do Paulistão. As mais de 31 mil pessoas que foram ao estádio paulistano assistiram a um jogaço, que aumentou a vantagem santista. No próximo domingo, também no Pacaembu, o Alvinegro fica com o título mesmo perdendo por um gol.
O Santo André passou a semana quietinho, só vendo todo mundo badalar o Santos. Melhor time do Brasil, com um ataque que, até o início desta partida, havia marcado 93 gols no ano. O Peixe atropelaria o Ramalhão. Essa era a tônica das análises feitas durante a semana. Mas o futebol prega peças e a torcida alvinegra, que lotou o Pacaembu, assistiu, atônita, ao time do ABC acuar o Peixe, com marcação forte e contra-ataques muito rápidos.
O Santos até deu pinta de que estava com muito apetite e, logo no primeiro minuto, andou perto de balançar as redes quando o Wesley recebeu passe de calcanhar de Robinho e mandou a bomba, obrigando o goleiro Júlio César espalmar. Mas o time da Vila Belmiro parou por aí. O Santo André, com uma formação bem consistente, marcando Neymar e Robinho implacavelmente, controlou o jogo no meio de campo. Neymar, aliás, levou uma dura entrada por trás de Rômulo, torceu o tornozelo e sumiu. Sentindo muitas dores, o garoto foi apenas uma sombra em campo na etapa inicial.
No início, o Santos tentou marcar os meias Branquinho e Bruno César. Até conseguiu em alguns momentos. O problema é que os volantes do Ramalhão têm muita qualidade e, livres, saíram para armar o jogo. Alê e Gil chegavam ao ataque com disposição e, quando os meias conseguiram se livrar, a equipe do ABC chegava com até seis jogadores no ataque. O Peixe provava do seu próprio veneno.
Bem superior em campo, o Santo André martelava o gol defendido por Felipe. Aos 20, Branquinho desceu pela esquerda cortou Pará e chutou cruzado. Felipe espalmou. O Santos tentava se valer de algum contra-ataque, mas somente aos 29 minutos é que voltou a ameaçar. Neymar foi lançado na direita e pedalou em cima de Toninho, que o derrubou na área. Houve o pênalti, mas o árbitro Paulo César Oliveira ignorou.
Essa investida do Santos foi um lance isolado. O Santo André continuava melhor e o gol, que parecia inevitável, acabou saindo aos 34 minutos. Branquinho, cobrando falta da meia direita, acertou o canto direito de Felipe, que foi na bola, mas não conseguiu alcançar. Em seguida, quase saiu o segundo. Aos 37, Edu Dracena saiu jogando errado e entregou a bola para Nunes, que rolou para Rodriguinho. O artilheiro recebeu, girou e chutou por cima do gol.
O Santos estava atordoado, mas ainda conseguia ser perigoso quando acertava os passes. Aos 43, Léo fez ótima jogada pela esquerda, entrou na área e rolou para Robinho. O atacante dominou, já perto da pequena área, e chutou, mas pegou torto e errou o alvo.

PEIXE VOLTA SER MORTAL

Na volta do intervalo, o técnico Dorival Júnior resumiu bem o desempenho do Santos no intervalo e cobrou a equipe.
- O nosso time não veio a campo, não compareceu. Vamos para esse segundo tempo como se fosse o primeiro tempo.
E finalmente o Santos entrou em campo. Com André no lugar de Neymar, que sofreu uma lesão no olho no primeiro tempo e teve de ser levado ao hospital, o Alvinegro ganhou presença de área. Além disso, Ganso também passou a jogar muito. Desfilando no meio de campo, acertando passes improváveis, o meia tomou conta do jogo.
O que se viu até os 24 minutos, quando o Santos marcou o terceiro gol, foi um massacre. Acuado dentro de sua área, o Ramalhão via homens de preto e branco surgindo de todos os lados. Aos 13, Ganso fez linda jogada pela ponta esquerda e levantou na cabeça de André, que só completou para o gol. Logo em seguida, aos 16, Robinho, que teve um primeiro tempo apagado, acertou grande lançamento para Wesley, que desceu pela direita, invadiu a área e chutou no canto direito de Júlio César.
A virada santista deixou o Ramalhão bastante assustado. O time do ABC tentava sair do sufoco, mas mal passava do meio de campo. O Santos não deixava. Aos 24 saiu o terceiro, numa linda triangulação. André tocou de calcanhar para Wesley, que jogou para Robinho e se projetou pela direita. O Rei das Pedaladas dominou e devolveu certinho. Wesley desceu e bateu forte. A bola ainda desviou em Júlio César antes de entrar.
A situação do Santo André ficou ainda mais complicada quando Toninho, aos 29 minutos, fez falta dura em André. Como já tinha o amarelo acabou expulso. No entanto, o Ramalhão mostrou ser um time valente. Mesmo com um a mais e correndo sério risco de levar uma goleada nos contra-ataques, foi para cima e, aproveitando-se de um relaxamento do time santista, acabou premiado com um golzinho. Aos 37, Gil chutou a bola na trave. Na volta, ela bateu em Rodriguinho e voltou para a rede.
O Ramalhão, na base da empolgação, abandonou a defesa e se mandou para o ataque, deixando enormes espaços para o Peixe. O jogo se tornou lá e cá: franco, totalmente aberto, eletrizante.
Domingo que vem tem mais. Antes, na quarta, o Santos enfrenta o Atlético-MG, no Mineirão, na primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil.
Ler Mais

Mesmo com erros de arbitragem Ipatinga supera reservas do Cruzeiro

(Foto: Reprodução
Agência / VIPCOMM)
(Reportagem extraída do Globo Esporte em 18/04/2010) O Ipatinga quebrou a sequência de três finais seguidas no Campeonato Mineiro entre Cruzeiro e Atlético-MG. Neste domingo, no Mineirão, o Tigre superou quatro erros graves da arbitragem e derrotou os reservas da Raposa por 3 a 1, com dois gols de Danilo Dias e um de Alessandro. Wellington Paulista descontou. A equipe do interior teve um gol mal anulado, um impedimento marcado erradamente, com situação clara de gol, e dois pênaltis ignorados.
Na fase de classificação, o tigre já havia vencido o time celeste por 3 a 0. Agora, o Ipatinga, que já foi campeão em 2005 e vice em 2006, vai encarar na final o Atlético-MG, que neste sábado passou pelo Democrata de Governador Valadares. Os jogos serão nos dois próximos domingos.

ARBITRAGEM ATRAPALHADA

O Ipatinga pareceu ter entrado em campo acomodado com o fato de ver do outro lado apenas reservas. Apático, o Tigre viu a Raposa começar o jogo pressionando no campo de ataque, iniciando a marcação a partir de seus homens de frente.
Aos poucos, o Cruzeiro foi encontrando espaços e chegou duas vezes em boas condições. Aos 13 minutos, Wellington Paulista pedalou na frente de Silvio, cortou para o lado e mandou à direita de Douglas. E aos 25, Roger bateu escanteio da esquerda, Gil esticou a perna e desviou visando ao canto esquerdo. Douglas pegou.
Precisando da vitória para chegar à final, o Tigre saiu do "período de hibernação" e enfim foi para a caça. Reservou para os 15 minutos finais da etapa inicial uma verdadeira blitz para cima do Cruzeiro.
O Ipatinga possui a melhor defesa do Campeonato
(Foto: Reprodução Charles Silva Duarte/O Tempo)
Aos 32 minutos, Danilo Dias tocou na área para Alessandro, que driblou Fábio e fez o gol. Erradamente, a arbitragem assinalou impedimento do atacante quadricolor. Fabinho, volante do Cruzeiro, lhe dava condição legal.
O Tigre não desanimou com o gol mal anulado e seguiu em cima do adversário. Dois minutos depois, Leanderson recebeu livre na área, mas chutou fraco. Fábio caiu em cima da bola e ficou com ela.
Com 38, Marinho Donizete tocou de primeira para Francismar cara a cara com Fábio. O goleiro saiu na hora certa e abafou o chute. Na sequência, Alessandro pegou o rebote e foi derrubado dentro da área, próximo ao bico direito. A arbitragem novamente errou e marcou a falta fora. Ainda assim, Luizinho cobrou a infração e carimbou a trave direita.
E não parou por aí. Aos 42 minutos, Luizinho lançou Danilo Dias, que entrou na área e tentou o drible em Fábio. O goleiro foi no corpo do atacante e o derrubou. Mais uma vez a arbitragem nada marcou.

IPATINGA ABRE A PORTEIRA E VENCE COM FACILIDADE

No intervalo, Adilson Batista promoveu duas alterações para tentar mudar o panorama da partida. Jonathan entrou no lugar de Bernardo, e Diego Renan, que estava na lateral direita, passou para a esquerda. Fernandinho passou a jogar no meio. Já Gilberto substituiu Roger.
Antes do primeiro minuto, quase que uma das substituições surtiu efeito. Gilberto fez jogada pela esquerda, foi à linha de fundo e cruzou. Wellington Paulista, livre na pequena área, cabeceou em cima de Max, pegou o rebote e perdeu o gol ao chutar por cima do gol.
Aos seis minutos, a arbitragem mais uma vez prejudicou o Ipatinga. Alessandro recebeu completamente livre na área e ficou cara a cara com Fábio. Foi assinalado impedimento do atacante do Tigre, mas mais uma vez um jogador do Cruzeiro lhe dava condição legal, desta vez Diego Renan.
Superando todas as adversidades, o Ipatinga enfim deslanchou para chegar à vitória. Aos 15, Francismar deu passe rasteiro para Danilo Dias na entrada da área. Fábio saiu do gol, e o atacante tocou a bola de mansinho no cantinho direito. Quatro minutos depois, em jogada parecida, Danilo Dias foi lançado por Marinho Donizete livre pela meia direita. De novo frente a frente com Fábio, o atacante desta vez optou por chutar forte, no ângulo direito: 2 a 0.
Para piorar a situação do Cruzeiro, Thiago Heleno cometeu falta no meio de campo, recebeu o segundo amarelo e foi expulso dois minutos depois do segundo gol do Ipatinga.
Com a superioridade numérica, o Ipatinga continuou em cima do Cruzeiro e chegou ao terceiro gol. Dentro da área, Alessandro soltou a bomba e não deu chances a Fábio. Na comemoração, o atacante provocou a torcida do Cruzeiro, onde já jogou, e foi expulso.
O Cruzeiro ainda conseguiu descontar em cobrança de pênalti de Wellington Paulista, aos 45. Max Carrasco também foi expulso no lance, mas já era tarde para os donos da casa tentarem reação maior.
Ler Mais

Botafogo, enfim: "É Campeão"

Leandro Guerreiro levanta a taça e os jogadores alvinegros comemoram o título carioca de 2010
(Foto: Reprodução André Durão/Globoesporte.com)
(Reportagem extraída do Globo Esporte em 18/04/2010) Depois de três anos de espera e decepção, o torcedor alvinegro pode soltar com toda a força o grito! O Botafogo é o campeão do Campeonato Carioca de 2010! Um título incontestável e, o melhor, em cima do grande rival: o Flamengo. Com a vitória por 2 a 1, neste domingo, no Maracanã, o Alvinegro conquistou a Taça Rio. E como também já havia ganho a Taça Guanabara levanta a taça sem a necessidade de uma final. A última vez que um clube venceu os dois turnos do Estadual foi em 1998, com o Vasco.
A vitória veio com dois gols de pênaltis. E dos dois artilheiros. Herrera e El Loco Abreu cobraram muito bem, sem chance para o goleiro Bruno, conhecido por ser um grande pegador de penalidades. Vagner Love, que termina como artilheiro do Campeonato Carioca com 15 gols, descontou. Foi uma partida nervosa, com 15 cartões amarelos e duas expulsões.
Os últimos minutos foram emocionantes, com o goleiro Jefferson defendendo um pênalti cobrado por Adriano, o maior ídolo rubro-negro. Após o apito final, os alvinegros caíram emocionados no gramado, se abraçaram como nunca. O presidente Maurício Assumpção desceu para o campo chorando de emoção.
O título vem com gosto de vingança. O Botafogo havia perdido as últimas oito decisões para o Flamengo: a Taça Rio de 1991 e 2009, o Campeonato Brasileiro de 1992, a Taça Guanabara de 1995 e 2008, e o Campeonato Carioca de 2007, 2008 e 2009. Mas o trauma acabou.
É o 19º título carioca do Botafogo. Dos atuais jogadores, apenas Lúcio Flávio participou da última conquista alvinegra em 2006. E pensar que tudo começou após o time sofrer uma desastrosa goleada de 6 a 0 para o Vasco na terceira rodada. Após aquela partida, o elenco deu a volta por cima com a chegada do técnico Joel Santana, o "Rei do Rio". O título também tem um sabor especial para o treinador, que saiu pela porta dos fundos da seleção da África do Sul e perdeu a chance de comandar o país na Copa do Mundo de 2010.
Joel Santana conquistou o oitavo título carioca como treinador (1987, 1992 e 1993 pelo Vasco; 1995 pelo Fluminense; 1996 e 2008 pelo Flamengo; 1997 e 2010 pelo Botafogo). Ele iguala a marca de Flávio Costa, que era, até então, o maior vencedor do Campeonato Carioca com oito taças (cinco pelo Flamengo e três pelo Vasco). Vale registrar que em 1987, Joel Santana dirigiu o Vasco em 26 jogos do Carioca, porém o técnico desligou-se da equipe para trabalhar no Al Hilal, da Arábia Saudita, e não comandou o Time da Colina nos últimos cinco jogos. Sebatião Lazaroni ficou com a missão.
- Ninguém conquista oito títulos por acaso! - desabafou o técnico Joel Santana durante a comemoração.
Agora, o Botafogo vai ter muito tempo para comemorar o título. Vão ser 20 dias até a próxima partida. E logo um clássico contra o Santos, que vem encantando o Brasil com um futebol alegre e ofensivo, no dia 8 de maio, às 18h30m, no estádio João Havelange, no Rio de Janeiro.
Já o Flamengo precisa se recompor porque tem um duelo decisivo pela Taça Libertadores na próxima quarta-feira, no Maracanã, contra o Caracas, da Venezuela. O Rubro-negro precisa vencer para tentar a classificação para as oitavas-de-final da competição.
Pela quinta vez em sua história, o Flamengo perdeu a oportunidades de ser tetra-campeão estadual. Em 1945 e 56, o Vasco impediu a façanha. Já em 1980 e 2002 foi o Fluminense. Agora, chegou a vez de o Botafogo ser o algoz rubro-negro.

HERRERA ABRE O PLACAR; VAGNER LOVE EMPATA NO FIM DO PRIMEIRO TEMPO

Os dois times entraram juntos em campo. Os alvinegros estavam de mãos dadas. El Loco Abreu veio acompanhado dos quatro filhos e fez questão de registrar o momento histórico tirando fotos. Leandro Guerreiro ganhou o primeiro duelo. Na moeda. Escolheu o campo esquerdo das cabines de rádio, onde o Flamengo normalmente gosta de começar a partida.
Adriano deu o primeiro toque na bola. E a decisão começou. Com 30 segundos, Fahel já fez a primeira falta. Vagner Love ficou caído no chão. Mas o Botafogo começou melhor. E insistia na velha e conhecida tática de cruzar bolas para a área rubro-negra. Logo aos dois minutos foi a primeira. Adriano, que estava ajudando a defesa, cortou de cabeça.
Com sete minutos de jogo, o Alvinegro já havia tentado quatro cruzamentos contra o gol de Bruno. Um deles com muito perigo. Falta em Herrera. Renato Cajá bateu para o meio da área. El Loco passou pela bola, que foi direto para o gol. Bruno, atento, defendeu.
Aos 12 minutos, Gutemberg de Paula não marcou uma falta escandalosa de Ronaldo Angelim em Herrera, que entrava na área rubro-negra. Lance para cartão amarelo, mas o árbitro preferiu dar apenas o tiro de meta para o Flamengo.
Logo depois, Herrera foi derrubado novamente, agora na entrada da área. Falta muito perigosa. Renato Cajá cobrou por cima da barreira, mas Bruno espalmou para escanteio. Antes da cobrança, Gutemberg de Paula avisou que não iria permitir o agarra-agarra na área. Mas parece que Ronaldo Angelim ignorou. E quando a bola viajou para a área, o zagueiro rubro-negro puxou com o braço direito o alvinegro Fábio Ferreira. Pênalti claro. Os rubro-negros ainda tentaram reclamar. Em vão. Herrera foi para a cobrança. Não pegou muita distância. Chute seco e forte no meio do gol. Bruno caiu no canto direito. Botafogo 1 a 0. Foi o 12º gol do atacante argentino pelo Botafogo, o nono no Carioca.
Logo após o gol alvinegro, Andrade surpreendeu e chamou Vinícius Pacheco. O meia entrou no lugar de Toró logo aos 24 minutos do primeiro tempo. O Flamengo ficou mais ofensivo e passou a pressionar. Principalmente com Léo Moura pela direita. Aos 27, Adriano aproveitou o cruzamento e cabeceou por cima do gol de Jefferson. Foi a primeira chegada com perigo do Rubro-negro na partida.
Já Vinícius Pacheco caia pela esquerda. Fazia boas jogadas, mas errava no último passe. O Botafogo, com muita raça, defendia-se e buscava encaixar um contra-ataque. Mas tinha dificuldade de sair tocando a bola. Nervoso, Joel Santana agarrava a prancheta contra o corpo e não parava de olhar para o relógio na área técnica. Queria logo o fim do primeiro tempo. Enquanto isso, Adriano tentou outras duas conclusões. As duas para fora, sem muito perigo.
Aos 43 minutos, o Botafogo foi prejudicado. Somália recebeu em ótimas condições para marcar o segundo gol. Mas a arbitragem marcou impedimento. Para piorar, em seguida, o Flamengo empatou. Michael fez ótima jogada pela direita em cima de Fahel e cruzou. Adriano, que foi seguro por Fábio Ferreira, ainda conseguiu desviar de cabeça. David apareceu na segunda trave e se abaixou todo para cabecear. Jefferson ainda conseguiu defender. Mas a bola ficou limpa na pequena área e Vagner Love, o artilheiro do Campeonato Carioca, só empurrou para o fundo da rede. Tudo igual. E o atacante correu para comemorar com a torcida. Foi o 15º gol do rubro-negro na competição. O intervalo veio com a torcida rubro-negra avisando que "vai começar a festa".

EL LOCO BATE PÊNALTI COM MUITA CATEGORIA E DÁ O TÍTULO AO ALVINEGRO 

Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações. Mas o jogo caiu de qualidade. Eram muitos passes errados. Joel Santana resolveu colocar o talismã Caio em campo aos 15 minutos. Logo depois, Herrera girou na área e a bola saiu com perigo pela esquerda de Bruno.
O Flamengo respondeu com Vinícius Pacheco. Ele fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro. Vagner Love chegou desviando para o gol, mas Fábio Ferreira conseguiu tocar na bola, que saiu para escanteio.
O Botafogo voltou a insistir nos cruzamentos para a área. Mas sem tanto perigo.
Só que aos 25 minutos, o árbitro marcou uma falta inexistente de Willians em Edno. Na cobrança, após o cruzamento para a área, Maldonado puxou Herrera. Pênalti. E o rubro-negro, que já tinha cartão amarelo, acabou expulso.
E aí Loco Abreu fez jus ao apelido. Como Herrera já havia cobrado o primeiro, o uruguaio pegou a bola. Correu como se fosse soltar a bomba. Mas deu um toquinho de leve, com categoria, no meio do gol. A bola ainda beijou carinhosamente o travessão antes de entrar. Bruno caiu no canto esquerdo e só observou o uruguaio sair correndo para comemorar. Botafogo 2 a 1. O título estava próximo.
O jogo voltou a ganhar emoção. O Flamengo, mesmo com um jogador a menos, passou a tentar pressionar. E após um cruzamento para a área, Fahel segurou Ronaldo Angelim. Outro pênalti bem marcado. Herrera perdeu a cabeça e peitou o árbitro. Acabou expulso. O filme parecia se repetir. Os alvinegros lembravam das últimas decisões contra o Flamengo.

Adriano, que voltava ao time após quatro partidas, pegou a bola. Foi bater. Mas do outro lado estava Jefferson. Bola rasteira no canto esquerdo. E o goleiro alvinegro se esticou para espalmar. Explosão de alegria na torcida alvinegra. Jefferson foi logo abraçado pelos companheiros.
- Nunca perdi um pênalti e isso foi acontecer logo agora - lamentou Adriano, que foi consolado com a lembrança de que até Zico, maior ídolo da história do Flamengo, perdeu um pênalti na Copa do Mundo de 1986.
Aos 38 minutos, o Botafogo teve a chance de garantir o título. A bola sobrou limpa para o garoto Caio. Mas o talismã alvinegro chutou por cima do gol. Bruno já estava batido no lance.
Petkovic só entrou em campo aos 40 minutos do segundo tempo. O Flamengo melhorou, ganhou mais qualidade. Mas já era tarde. Faltava pouco tempo para a partida terminar. Vagner Love ainda aproveitou sobra na área e chutou rasteiro. Jefferson, de novo, defendeu. Sem direito a rebote. Até o goleiro Bruno tentou ir duas vezes para a área alvinegra cabecear. Mas sem sucesso. O Botafogo é campeão!
Leandro Guerreiro levantou a taça. O palco montado no gramado parecia pequeno. Lucio Flavio, que acompanhou a partida da tribuna, também correu para participar da festa. Veio a volta olímpica. E, no fim, todos os alvinegros se ajoelharam no centro do gramado. Com a taça no centro deles. O choro, agora, era de alegria!
Ler Mais

Mesmo jogando mal, empate leva Galo à Final

(Foto: Reprodução Agência / Estado)
(Reportagem extraída de Globo Esporte em 17/04/2010) O Atlético-MG perdeu muitos gols, mas felizmente para a sua torcida eles não fizeram falta. O placar de 0 a 0 com o Democrata de Governador Valadares, neste sábado, no Mineirão, foi o suficiente para a equipe se classificar para a decisão do Campeonato Mineiro. Como venceu o jogo de ida por 2 a 1, o Galo tinha a vantagem de jogar por um empate para se garantir. A atuação, no entanto, não agradou muito à torcida. O time deixou o campo sob vaias da arquibancada.
A segunda partida da semifinal, apesar do mando ser do Democrata, foi marcada para o Mineirão porque o Mamudão, em Governador Valadares, tem capacidade inferior a dez mil torcedores e não pode receber os jogos da fase final do Estadual. O adversário na decisão sai neste domingo. Cruzeiro e Ipatinga jogam também no Mineirão. Como o primeiro jogo foi 0 a 0, a Raposa, por ter conseguido a melhor campanha na primeira fase, joga por um novo empate.

Com uniformes parecidos, times atrasam início da partida

O jogo atrasou por dois minutos porque as equipes foram a campo com uniformes parecidos. O do Democrata era listrado em branco em preto, e o Galo usava camisa branca.
As equipes, então, optaram por inverter: o Atlético passou a vestir o seu uniforme número 1, listrado, e a Pantera colocou a camisa branca. Como as listras da camisa do time da capital eram mais finas, a situação melhorou, e o jogo pôde começar.
Com Fabiano, Coelho e Cáceres machucados, além de Júnior e Muriqui poupados, no banco, Vanderlei Luxemburgo optou por mudar o esquema. Benitez e Werley entraram na zaga ao lado de Jairo Campos, e o time iniciou no 3-5-2. Correa e Ricardinho formaram o meio-campo com Zé Luis, e Renan Oliveira foi avançado para o ataque. Na ala direita, Carlos Alberto foi o titular.
O esquema, que na teoria é mais defensivo, funcionou bem no primeiro tempo. O Atlético pecou foi nas conclusões. Na primeira boa chance, por exemplo, Correa recebeu na intermediária, não recebeu marcação e chutou dali mesmo. A bola bateu no travessão, na mão do goleiro Bruno, que voou para tentar fazer a defesa, e a zaga afastou, aos oito de jogo.
Aos 13, um lance incrível. Leandro avançou pela esquerda e cruzou. Carlos Alberto, livre na pequena área e de frente para o gol, conseguiu cabecear à direita.
No ataque seguinte, mais uma bola na trave. Diego Tardelli recebeu na área, próximo ao bico esquerdo. Dali mesmo ele bateu cruzado, buscando o canto oposto. Bruno desviou, a bola bateu no poste, e a defesa do Democrata se salvou de novo.
A bola parada também foi arma do Atlético. Aos 23, Ricardinho bateu falta da intermediária e quase acertou o canto direito. A bola saiu por muito pouco.
A superioridade do Galo era tanta que o artilheiro do campeonato, Eraldo, só foi aparecer com perigo com 29 minutos. Ele recebeu cruzamento de Magal, esticou a perna e finalizou à direita de Aranha.
Mas foi só o que o Democrata pôde mostrar antes do intervalo. O Galo ainda teve mais uma chance, aos 41, em uma bela triangulação que começou com Tardelli, passou por Ricardinho e chegou para Correa. O meia entrou na área em boas condições e bateu na rede pelo lado de fora, à direita do gol.

Muriqui entra e depois é substituído

O Atlético voltou para o segundo tempo com Muriqui no lugar de Renan Oliveira. O atacante mostrou a que veio logo no primeiro lance, aos quatro minutos. Fez jogada individual pela esquerda e cruzou rasteiro para Diego Tardelli, que pegou mal na bola e chutou à direita.
O Democrata desta vez não demorou a responder. Dois minutos depois, pressionou o Galo até Eraldo receber na área e bater rasteiro. Aranha encaixou.
Muriqui começou com tudo, mas rapidamente entrou no ritmo dos companheiros: ou seja, perdendo gols. Aos 13, ele recebeu passe de primeira de Diego Tardelli, ficou cara a cara com Bruno, mas chutou completamente torto, à direita da meta.
A atuação decrescente de Muriqui culminou com uma situação curiosa. O jogador foi substituído 36 minutos depois de entrar no jogo. Marques foi para o jogo.
E foi com Marques que o Atlético teve a última boa chance na partida. Aos 41, deu um toque de primeira para Leandro na pequena área. O lateral chutou forte, mas a bola desviou na marcação e saiu por cima do gol.
Ler Mais

Empate sem gols no Vale do Aço

(Foto: Reprodução Rodrigo Clemente / O Tempo)
(Reportagem extraída do Jornal O Tempo On Line em 11/04/2010) O Ipatinga empatou em 0 a 0 com o Cruzeiro neste domingo, em partida válida pelo primeiro jogo das semifinais do Campeonato Mineiro. O jogo foi realizado no Ipatingão, na cidade do Vale do Aço, enquanto a volta será no Mineirão, no próximo domingo. Para o confronto, o Cruzeiro terá a vantagem do empate, mas a também terá a desavantagem do desgaste, pois joga com o Colo-Colo na Libertadores nesta quinta-feira.

Começo equilibrado

O Cruzeiro começou a partida pressionando bastante, tentando dominar o jogo e subjulgar o Ipatinga logo nos primeiros minutos. Mas o time da casa não se amedrontou com a força celeste e, com um sistema defensivo bem eficiente, conseguiu rechaçar todas as ofensivas do Cruzeiro, forçando os atacantes da Raposa a recuar e pensar em um novo tipo de ataque.
Depois desse impéto inicial do Cruzeiro, o Ipatinga aproveitou para tentar mostrar força. O Tigre teve uma série de ataques eficientes com Alessandro e Francismar, com lances que só não foram gol por azar, com destaque para a bola na trave de Francismar e a tentativa de encobrir Fábio de Alessandro.

Muralha de aço

No segundo tempo, o Cruzeiro foi bem melhor. Jogando de forma mais contida e errando menos, a equipe celeste conseguiu criar chances melhores, ainda esbarrando na defesa bem armada do Ipatinga, que consegue combater bem os ataques celestes.
Mas recuperando a confiança e percebendo a fragilidade do adversário, o Cruzeiro foi aumentando a intensidade dos seus ataques e percebendo novas falhas no esquema tático de Gilson Kleina. Aos 20 minutos, a pressão do Cruzeiro era tanta que o gol só não saiu pela sensacionais intervenções do goleiro do Ipatinga, Douglas, que fez milagre atrás de milagre para salvar o gol.
Ler Mais

Galo vence o Democrata por 2 a 1 no jogo de ida das semifinais

(Foto: Rodrigo Clemente / O Tempo)
(Reportagem extraída do site O Tempo On Line em 10/04/2010) O Atlético derrotou o Democrata por 2 a 1 pelo jogo de ida nas semifinais do Campeonato Mineiro. A partida realizada em Ipatinga, no estádio Ipatingão, começou bem para o Galo, que teve gols de Tardelli e Renan Oliveira, mas no segundo tempo o time do Democrata foi melhor e conseguiu um gol com Wanderson.
A partida de volta será no próximo sábado, no Mineirão, apesar de que o mandante da partida é o Democrata. Com o resultado, o Galo tem a vantagem do empate no segundo jogo.

Bom começo

No primeiro tempo, o Atlético não teve grandes dificuldades para marcar dois gols na Pantera. O Galo perdeu muitos gols e errou alguns passes, mas ainda assim teve facilidade para organizar ataques eficientes e pressionar bastante o Democrata. Já o time de Governador Valadares sofria com as ofensivas constantes, mas também aproveitava bem o pouco espaço para avançar com inteligência.
O primeiro gol do Atlético foi aos 15 min do 1ºT, com Diego Tardelli, depois de um passe Muriqui na área. O atacante chutou com precisão para abrir o placar no Ipatingão. Aos 24 min, o segundo gol do Galo veio com Renan Oliveira, que driblou dois defensores e bateu cruzado para a rede, um belo gol.
Apatia do Galo

No segundo tempo o Atlético voltou em um ritmo mais lento, talvez até subestimando o poder de reação do adversário. O Democrata voltou melhor que no primeiro tempo, mas ainda assim com dificuldade para ultrapassar a defesa do Galo, que trabalha bem, dando pouco trabalho a Aranha nos primeiros minutos.
Mas aproveitando apatia do Galo no segundo tempo partida, a Pantera cresceu muito no segundo tempo e marcou o seu gol aos 11 min do 2ºT, com Wanderson, que recebe cruzamento de Ely Tadeu e faz de cabeça.
O Galo é levado por inércia para os minutos finais da partida - poucas chances no segundo tempo e ataque quase inofensivo em campo. O sistema defensivo faz um bom trabalho em segurar o Democrata e o jogo fica em 2 a 1.
Ler Mais

Dunga: Hulk é candidato para disputar vaga na Copa do Mundo


(Foto: Reprodução Agência / AFP)
Em entrevista ao jornal português 'A Bola', treinador da seleção brasileira afirma que vem observando o atacante do Porto

(Reportagem extraída do site Globoesporte.com em 10/04/2010) O técnico Dunga, da seleção brasileira de futebol, disse na edição deste sábado do jornal português "A Bola" que considera o atacante Hulk como um candidato real na disputa por uma vaga na seleção para a disputa da Copa do Mundo, na África do Sul.

Segundo o tabloide português, Dunga afirmou que desde que Hulk, atacante do Porto, voltou aos campos é considerado um atleta apto para disputar o Mundial.
O treinador do Brasil acrescentou que acompanha com muita atenção as partidas de Hulk e que, quando não pode ir ao estádio, determina a gravação dos jogos para assistir depois.
Manchete on line do jornal português citando entrevista de Dunga
(Foto: Reprodução Jornal A Bola)
- Observei todas as partidas que Hulk jogou e confirmo que ele está novamente na lista de jogadores com potencial para estarem no Mundial - disse Dunga.
Ler Mais

Cruzeiro atropela Minas na série das quartas da Superliga

Com show do oposto Wallace, equipe de Itabira vence rivais por 3 sets a 0. Duelo que pode definir a vaga na semifinal será domingo, em Belo Horizonte

Comemoração dos jogadores do Cruzeiro após
um dos muitos pontos da vitória sobre o Minas
(Foto: Reprodução globoesporte.globo.com)
(Reportagem extraída do site Globoesporte.com em 09/04/2010) O melhor ataque da Superliga não quis saber do favoritismo dos campeões olímpicos André Nascimento, André Heller e Salmon. Com o apoio da torcida de Itabira, o oposto Wallace voou no ginásio e ajudou o Cruzeiro a atropelar o Minas por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/20 e 25/17. O resultado fez o time mineiro dar um passo à frente nas quartas de final e marcar o primeiro ponto da série melhor de três partidas.

- A torcida é nosso sétimo jogador - disse, em entrevista ao SporTV, Wallace, maior pontuador do duelo, com 24 pontos, lembrando que a equipe está invicta na cidade-sede.
O Cruzeiro tentará a classificação para as semifinais neste domingo, às 20h, em Belo Horizonte. Caso avance, seu adversário será o vencedor da série entre Montes Claros e Brasil Vôlei.
Wallace comanda o ataque celeste

Maiores incentivadores durante toda a fase de classificação, os torcedores de Itabira voltaram a inspirar o Cruzeiro. A equipe da casa mostrou alto nível técnico no primeiro set e chegou a abrir cinco pontos no placar, diferença que se manteve até o fim da parcial.
Com forte saque, os mineiros quebraram a recepção do Minas, que não fez a bola chegar às mãos de Rafinha. A única opção do levantador foi André Nascimento. Bem em quadra, o canhoto pontuou em todas as vezes que recebeu a jogada. Porém, nem mesmo a eficiência do campeão olímpico foi capaz de impedir a derrota do time do técnico Douglas Chiarotti. Wallace, com boa atuação no ataque, fechou em 25/20 para os anfitriões.
A confiança do oposto continuou no segundo set. Wallace foi decisivo para a virada do Cruzeiro, quando o Minas impôs seu jogo no início da parcial. A torcida incentivou o time de Itabira e, com falhas na defesa, os visitantes permitiram que os adversários abrissem nova vantagem no placar. Bruno Zanuto acertou a mão no saque e Bob atacou para fechar novamente em 25/20.
A vantagem do Cruzeiro fez o Minas perder o controle do jogo. Na volta à quadra, a equipe cometeu muitos erros e facilitou para que os rivais abrissem seis pontos de diferença no marcador. André Nascimento forçou o saque e seu time chegou a encostar no placar. Porém, a muralha do bloqueio celeste subiu e, no erro do canhoto, vitória dos donos da casa por 25/17.
- A gente estudou bastante o Minas. Conseguimos imprimir um bom ritmo de saque e, com certeza, essa torcida maravilhosa nos ajudou. Estou feliz por hoje, mas domingo será uma batalha - afirmou Bruno Zanuto.
Do outro lado, o levantador Rafinha lamentou a falta de eficiência do ataque do Minas.
- Tem que melhorar, não conseguimos desempenhar esse ponto forte hoje. Para o próximo jogo, temos que ter isso como meta, para ganhar deles no saque também - concluiu.
Ler Mais

Galo nas semifinais

Mesmo com um a mais, Galo leva susto, mas obtém a vaga com o 2 a 2 diante do América

Diego Tardelli não conseguiu mostrar o melhor futebol diante do América, no estádio Ipatingão
(Foto: Reprodução Agência/Estado)
(Reportagem extraída do Globoesporte.com em 08/04/2010) O Atlético-MG teve dificuldades, mas conseguiu a vaga para as semifinais do Campeonato Mineiro. Nesta quarta-feira, mesmo com um jogador a mais durante mais da metade do jogo, o Galo, que vencia por 2 a 0, cedeu ao América-MG no fim da partida o empate - o terceiro seguido entre as equipes -, no Ipatingão, por 2 a 2.
A partida foi marcada por reclamações, faltas duras, erros de arbitragem, chances perdidas e quatro gols - todos marcados no segundo tempo. Zé Luís e Carlos Alberto fizeram para o Galo. Joãozinho e Danilo - esse aos 46 da segunda etapa -, os do América.
Agora, o Atlético aguarda o vencedor do confronto entre Democrata-GV e Villa Nova, que se enfrentam nesta quinta-feira, às 19h30m (de Brasília), em Governador Valadares. Na primeira partida, o Democrata, conhecido como Pantera, venceu por 4 a 2 e pode perder por até dois gols de diferença, que, ainda assim, garantirá a vaga.
Fora da briga pelo Mineiro, o América começa a se preparar para a estreia na Série B do Campeonato Brasileiro. O Coelho fará a primeira partida diante do Bragantino.

Muitas chances e reclamações

Os treinadores atrasaram o anúncio das escalações até cinco minutos antes do início da partida. Tanto Vanderlei Luxemburgo quanto Mauro Fernandes esconderam as novidades do time. O Galo veio com três zagueiros, e o Coelho com Moisés no meio-campo.
O primeiro lance de perigo foi em uma falta para o América. Fábio Júnior recebeu uma pancada de Júnior. Na cobrança, Irênio chutou forte, mas Aranha voou e fez grande defesa. Em mais uma cobrança de falta, o América quase abriu o placar. Aos 17 minutos, Irênio rolou para Danilo, que soltou uma bomba. A bola explodiu na trave direita de Aranha, que já estava batido.
Insatisfeito com o rendimento da equipe, Luxemburgo fez uma alteração de esquema tático, ainda no primeiro tempo. O zagueiro Cáceres sentiu uma lesão muscular e deixou o gramado, para a entrada de Leandro. Com isso, o Galo passou a atuar com apenas dois zagueiros, com Júnior no meio-campo e Leandro na lateral esquerda.
Após as mudanças, o Galo ficou em vantagem no número de atletas em campo. Aos 35 minutos, Preto fez falta no lateral Coelho e, como já tinha cartão amarelo, foi expulso. Os jogadores do América reclamaram muito, e o técnico Mauro Fernandes não poupou o árbitro.
- É uma arbitragem tendenciosa e safada - esbravejou.
Logo em seguida, o lateral-direito Coelho deixou o campo. Em um pique pela lateral, o jogador do Galo sentiu dores no músculo posterior da coxa direita. Carlos Alberto entrou em seu lugar.
Mesmo com um a menos, o América teve mais chances de abrir o placar. Laécio, Fábio Júnior, Rodrigo e Danilo tiveram boas oportunidades, mas falharam nas conclusões.

Ataques eficientes

O América voltou para o segundo tempo com uma alteração. Mauro Fernandes, para recompor a defesa, tirou o atacante Laécio e colocou em campo o zagueiro Fabrício.
O Galo voltou disposto a marcar o primeiro gol e se tranquilizar na partida. Logo aos quatro minutos, Júnior cobrou falta pela direita, com muito veneno. O goleiro Flávio fez a defesa, e a bola ainda tocou na trave.
Na cobrança do escanteio, aos cinco minutos, Júnior fez ótimo cruzamento, e Zé Luís, de cabeça, marcou o primeiro do Atlético.
O Coelho, mesmo com um jogador a menos, ainda tentou empatar a partida, mas o Galo controlou bem as ações. O time só ia ao ataque na boa, sem correr muitos riscos.
Em uma dessas jogadas, o Atlético fez o segundo gol. Aos 22 minutos, Carlos Alberto recebeu passe de Renan Oliveira e soltou a bomba. O goleiro Flávio tentou, mas não evitou que a bola estufasse as redes do América.
Com o mau resultado, Mauro Fernandes fez duas alterações. Saíram Moisés e Irênio, e entraram Joãozinho e Zé Rodolpho. E, logo no primeiro lance, aos 28 minutos, Joãozinho chutou da intermediária. A bola desviou na cabeça de Werley e entrou no gol de Aranha: 2 a 1.
Para colocar mais um tempero no clássico, no último minuto, Danilo ainda conseguiu o empate. Aos 46 minutos, o lateral chutou da entrada da área, fora do alcance de Aranha. Um golaço: 2 a 2.
O América bem que tentou uma surpresa, mas o Atlético controlou a partida até o fim.
Ler Mais

Uberaba 0 x 3 Cruzeiro

Sem dificuldades, Cruzeiro vence

Thiago Ribeiro comemora o segundo gol da Raposa sobre o Uberaba, nesta quarta-feira
(Foto: Reprodução Agência/Estado)
(Reportagem extraída de Globoesporte.com em 08/04/2010) O Cruzeiro não teve problemas para garantir a vaga nas semifinais do Campeonato Mineiro. Com um futebol consistente, venceu o Uberaba por 3 a 0, com gols de Leonardo Silva, Thiago Ribeiro e Gilberto. A Raposa brilhou nas jogadas de bola parada. O primeiro gol nasceu de um escanteio, e os outros dois saíram em cobranças de falta.
Agora, o time celeste espera na semifinal o vencedor do confronto entre Tupi e Ipatinga, que se enfrentam nesta quinta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Juiz de Fora. Na primeira partida, o Tigre venceu em casa por 2 a 1, e agora joga pelo empate.
Nas semifinais, independentemente do adversário, o Cruzeiro jogará por dois placares iguais em caso de uma vitória e uma derrota, já que teve a melhor campanha na fase de classificação.

Tranquilidade celeste

O Uberaba, logo no início do jogo, partiu para cima do Cruzeiro, na empolgação de seus jogadores. Mas a maior categoria do time celeste logo prevaleceu.
Aos 6 minutos, Jonathan cobrou falta pela direita, e a dupla de zagueiros do Cruzeiro, que estava na área, foi responsável pelo primeiro gol da partida. Gil, de calcanhar, tocou para trás, quando a bola já saía pela linha de fundo. Leonardo Silva, de cabeça, tocou para o gol, sem chances para Fernando.
O Uberaba se assustou com a vantagem celeste. Afinal de contas, para se classificar, o Zebu precisava virar o placar. Porém, o Cruzeiro era dono das ações e corria pouquíssimos riscos de sofrer o empate.
Apesar da superioridade, o Cruzeiro não chegava com frequência ao gol adversário. Kleber, muito bem marcado, tinha dificuldades de virar o corpo para cima dos zagueiros.
Tanto que Gilberto teve de se aproximar dos atacantes. Em uma dessa jogadas, o meia sofreu falta na entrada da área. Aos 47 minutos, Thiago Ribeiro soltou a bomba, no ângulo direito de Fernando. O goleiro não conseguiu tocar na bola, que morreu no fundo das redes: 2 a 0.

Ritmo lento e vitória garantida

A segunda etapa começou morna. Sob a orientação do técnico Adilson Batista, o Cruzeiro se postou um pouco mais atrás, buscando os contra-ataques. O Zebu tentava chegar ao ataque, mas era rapidamente dominado.
O ritmo era lento, e o Cruzeiro fez a primeira substituição. Fernandinho entrou, e Fabrício deixou o gramado, poupado pelo treinador celeste. Assim, Marquinhos Paraná voltou para o meio-campo.
Logo no lance seguinte, Thiago Ribeiro recebeu em velocidade pela direita e lançou Kleber. O atacante foi derrubado na meia-lua da área. Na cobrança da falta, aos 17 minutos, Gilberto mandou rasteiro, sem chances para Fernando: 3 a 0.
Aos 27 minutos, o Uberaba teve grande chance de diminuir, com o atacante André Nascimento, que entrou no lugar do zagueiro Ednei. O goleiro Fábio, muito bem colocado, evitou que o Zebu fizesse o primeiro gol.
O Cruzeiro levou o jogo até o fim com serenidade. A equipe tocou a bola e conquistou o resultado suficiente para se garantir na sequência do Campeonato Mineiro.
Ler Mais

Fla cede empate nos acréscimos ao Universidad de Chile

Empate por 2 a 2 mantém o Rubro-Negro na segunda posição do Grupo 8(Reportagem extraída de Globoesporte.com em 08/04/2010) Numa partida cheia de nuances como o impasse para a realização do jogo no Maracanã, o Flamengo perdeu grande chance de tomar do Universidad de Chile a liderança do Grupo 8 da Libertadores. Mal no primeiro tempo, o time rubro-negro teve uma reação empolgante na segunda etapa. Mas depois de uma virada heroica por 2 a 1, o esforço de guerra para colocar o estádio apto para o espetáculo após as chuvas - que castigaram o Rio, causando até agora mais de 170 mortes - esbarrou na desatenção defensiva nos minutos finais. Rodriguez aproveitou-se de um buraco na zaga e garantiu a importante igualdade aos chilenos na tarde desta quinta-feira que complicou a situação da equipe carioca na competição.

Imagem que representa o estado de espírito dos
jogadores após a partida. Empate em casa com
gosto de derrota.
(Foto: Reprodução Agência/EFE) 

A atuação da equipe rubro-negra no primeiro tempo não foi boa. Montilla abriu o placar para os chilenos após erro de posicionamento de Álvaro. Na etapa final, a entrada de Mezenga deu mais liberdade a Michael. O apoiador empatou para o Fla e participou da jogada do segundo gol, feito por Léo Moura. Mas, nos últimos momentos, o tropeço se concretizou. O resultado mantém os cariocas na vice-liderança, com sete pontos. Um a menos do que a 'La U'. O drama aumenta porque, nesta edição, apenas os seis melhores segundos colocados avançam - Chivas e San Luis estão classificados antecipadamente porque em 2009 foram eliminados por causa do surto de gripe suína no México.
O Flamengo mira agora a semifinal da Taça Rio contra o Vasco, domingo. O próximo compromisso pela Libertadores será na quarta-feira, em Santiago, contra o Universidad Católica. No dia anterior, o Universidad de Chile visita o Caracas, na Venezuela.

Chilenos abrem o placar

Andrade mexeu na escalação. Na vaga de Adriano, optou pelo habilidoso Michael, mas a grande surpresa foi na zaga. Ele trocou o jovem Fabrício por Ronaldo Angelim. Com a alteração, repetiu uma zaga baixa – Angelim com 1,79m e Álvaro com 1,80m - contra um atacante alto, o uruguaio Juan Olivera, de 1,91m.
Enquanto as nuvens negras rondavam o Maracanã e a torcida chegava em cima da hora, o Flamengo iniciou a partida no ataque. O gramado não facilitou a troca de passes, e a primeira chance foi no jogo aéreo. Léo Moura cobrou escanteio, Vagner Love subiu na entrada da pequena área, mas cabeceou por cima.
O atacante quase marcou aos 17. Ele girou sobre a zaga e bateu no lado de fora da rede. Mas os chilenos não estavam entregues. Puch incomodou com dribles curtos, procurando sempre o grandalhão Olivera.
Os erros infantis de Kleberson tiveram reação na torcida, que passou a vaiá-lo a cada toque na bola. Juan cobrou falta aos 40, e Conde saltou para espalmar a escanteio.
Mas os velhos problemas rubro-negros apareceram aos 43. Após lançamento nas costas de Juan, Puch cruzou e Montillo aproveitou-se de um erro de Álvaro para cabecear e abrir o placar. Os jogadores desceram para o vestiário sob os gritos de “Queremos raça” e “Pet”.

Virada, emoção e... luto

Andrade preferiu outro caminho e colocou Bruno Mezenga na vaga de Kleberson. Junto com o segundo tempo veio o temporal. Debaixo d´água, a torcida se empolgou. Os jogadores tentaram. Juan cruzou para Mezenga cabecear fraco, nas mãos de Conde. O mesmo atacante forçou o goleiro chileno a boa defesa em chute colocado, no canto direito.
Aos 14, enfim, a torcida foi atendida. Petkovic entrou na vaga de Vinícius Pacheco. Após cruzamento de Léo Moura, aos 16, Bruno Mezenga acertou um cabeceio no pé da trave direita. Na sobra, Toró isolou.
A pressão abriu espaços na defesa. Em um deles, aos 17, Iturra avançou e finalizou com perigo.
Aos 21, Conde salvou outro gol em chute de Willians. Mas foi na raça que surgiu o empate, aos 22 minutos. Vagner Love brigou com a zaga, o goleiro e, sem ângulo, cruzou rasteiro para trás. Michael bateu, a bola desviou e entrou mansamente. A comemoração, com todo o time pulando, comoveu.
Petkovic chutou forte aos 30 e errou o alvo. A virada parecia questão de tempo. Aos 33, Mezenga ajeitou de cabeça e Vagner Love desviou para fora.
O alívio veio aos 37. Vagner Love foi ao fundo e passou para Michael. O apoiador, melhor em campo pelo segundo jogo seguido, foi travado e a bola sobrou para Léo Moura, que também teve boa atuação, bater com força, no alto, e virar.
A torcida já esperava o apito final quando Rodriguez girou em cima de Álvaro e bateu forte, no canto esquerdo, aos 46. Silêncio no Maracanã. E expectativa para domingo.
Ler Mais

Sem chuva Vettel vence e Massa é o novo líder.

(Reportagem extraída do Globo Esporte em 04/04/2010) A tão esperada tempestade tropical na Malásia não veio e, finalmente, após duas corridas com problemas, a RBR pôde fazer seu passeio de domingo, no circuito de Sepang. Com facilidade, o alemão Sebastian Vettel superou o companheiro de equipe, Mark Webber, ainda na largada e rumou, sem ser ameaçado, para sua primeira vitória na temporada. O australiano chegou na segunda posição, e Nico Rosberg, da Mercedes, completou o pódio. Mas quem se deu bem na corrida foi Felipe Massa, após largar em 21º. Com o sétimo lugar, o brasileiro assumiu a liderança do campeonato com 39 pontos, dois à frente de Fernando Alonso, que teve o motor quebrado na penúltima volta.
Se a briga na ponta foi gelada, os pilotos da McLaren e da Ferrari fizeram uma excelente corrida de recuperação e conseguiram suas vagas na zona de pontuação. Lewis Hamilton, com um carro com mais velocidade nas retas de Sepang, conseguiu evoluir rapidamente, e terminou em sexto. Entretanto, ele teve de segurar uma branda pressão do brasileiro nas voltas finais.

Após vitória na Malásia, Sebastian Vettel é erguido pelos mecânicos da RBR nos boxes da equipe
(Foto: Globo Esporte)
Jenson Button foi superado por Felipe Massa, mas resistiu bravamente aos ataques de Alonso na parte final da corrida. O inglês da McLaren conseguiu a oitava posição. O espanhol, no entanto, sofreu com problemas na redução de marchas em seu câmbio desde a metade da corrida e acabou fora da prova com a falha mecânica em seu motor Ferrari. Michael Schumacher, que vinha em uma corrida discreta, teve problemas com sua roda traseira esquerda e foi forçado a abandonar a corrida. O piloto da Mercedes sequer conseguiu voltar aos boxes após a falha.
Rubens Barrichello teve problemas na largada com seu Williams e perdeu muitas posições. Ele terminou a corrida apenas em 12º, com um carro muito ruim nas retas. Já Lucas di Grassi (14º), da VRT, e Bruno Senna (16º), da Hispania, conseguiram chegaram ao fim de uma prova pela primeira vez na temporada de estreia na Fórmula 1.
O polonês Robert Kubica, da Renault, conseguiu outro excelente resultado, com a quarta posição. Completaram a zona de pontuação o alemão Adrian Sutil, da Force India, em quinto; o espanhol Jaime Alguersuari, da STR, em nono; e o alemão Nico Hulkenberg, da Williams, em décimo. Estes dois últimos marcaram pontos pela primeira vez na categoria.

Largada sem chuva

A chuva esperada para a largada não veio e o GP da Malásia começou com pista seca em Sepang. E os problemas mecânicos começaram antes mesmo do alinhamento no grid na reta dos boxes. Pedro de la Rosa, da Sauber, sofreu com uma falha de seu motor Ferrari e parou no meio do circuito. Com isso, o espanhol, que largaria em 12º, ficou fora da prova.
Na largada, Rubens Barrichello ficou parado com seu Williams e só arrancou depois, muito lentamente. O brasileiro caiu da sétima para a 18º posição por causa da falha. Na frente, Sebastian Vettel, que era o terceiro, pulou muito bem e dividiu a primeira curva com o companheiro Mark Webber, pole position. O alemão superou o australiano e assumiu a ponta.

Vettel supera Webber ainda na primeira curva após a largada, com McLaren e Ferrari escalando o pelotão
(Foto: Globo Esporte)
Avanço rápido na corrida

Os pilotos da McLaren e da Ferrari, que largaram muito atrás, ganharam muitas posições já na primeira volta. Com uma excelente largada, por dentro, Lewis Hamilton e Felipe Massa pularam para a 13ª e 14ª posições, respectivamente, após saírem em 20º e 21º. Apesar de terem escolhido a linha errada, a de fora, Alonso e Button também subiram, mas ficaram imediatamente atrás de seus companheiros.
Na segunda volta, Hamilton conseguiu ultrapassar com facilidade Sebastien Buemi e ganhou a 12ª posição. Massa não teve a mesma tranquilidade e ficou preso atrás do suíço. Em seguida, Button tentou a ultrapassagem sobre o brasileiro, mas acabou sendo superado por Fernando Alonso, que se aproximou muito do companheiro de Ferrari.
Felipe Massa e Fernando Alonso andaram juntos até o pit stop do espanhol, na parte final da prova
(Foto: Globo Esporte)
Hamilton agressivo

Hamilton continuava a ganhar posições ao superar Jaime Alguersuari na quarta volta. No fim do pelotão, Timo Glock e Heikki Kovalainen se tocavam. O alemão da VRT foi para a caixa de brita e abandonou a corrida. Na oitava volta, o inglês da McLaren se aproximou de Vitaly Petrov para lutar pelo décimo lugar. Ele superou o russo antes da reta dos boxes, mas tomou o troco na curva seguinte. Ele conseguiu a ultrapassagem de novo em seguida, mas mudou de linha mais de uma vez na reta dos boxes e recebeu uma bandeira de advertência dos comissários.
Na nona volta, Kamui Kobayashi abandonou a corrida após a quebra do motor Ferrari da Sauber na primeira curva. Já Button deu o troco em Alonso e recuperava a 15ª posição. Mas o inglês da McLaren resolveu apostar em uma troca de pneus precoce, assim como na Austrália, quando venceu a prova, e parou nos boxes na passagem seguinte.
Hamilton conseguiu avançar rapidamente após a largada, mas não superou Adrian Sutil no fim
(Foto: Globo Esporte)
Schumacher quebra

Michael Schumacher, que vinha em uma corrida discreta, teve problemas com sua roda traseira esquerda e foi forçado a abandonar a corrida. O piloto da Mercedes sequer conseguiu voltar aos boxes após a falha. Hamilton, por sua vez continuava em sua batalha por posições. Ele entrou na briga pela sexto lugar, junto com Nico Hulkenberg e Vitantonio Liuzzi.
Sem previsão de chuva e já com os pneus trocados, Button voava na pista, enquanto os pit stops continuavam com Hulkenberg e Petrov. Liuzzi, que lutava por pontos, teve o carro recolhido à garagem após ficar muito lento.

Alonso com problemas

Atrás de Massa, Alonso tinha problemas na redução de marchas, mas seus tempos não se alteravam. Na frente, Vettel fez seu pit stop na 24ª volta e retornou na terceira posição. Webber parou na seguinte, mas ficou atrás de Hamilton, que já era o segundo colocado a esta altura, mas não tinha parado nos boxes.
Felipe Massa fez seu pit stop na 27ª e colocou os pneus macios. Ele ficou em nono, atrás de Button. Com isso, Alonso e Hamilton eram os únicos carros a não parar nos boxes. O inglês só entrou na 31ª passagem e voltou na sexta posição, logo à frente do companheiro.
Após largar em 21º, Massa acabou lucrando no fim da corrida com o abandono de Fernando Alonso
(Foto: Globo Esporte)
Massa supera Button no fim

O brasileiro da Ferrari, com pneus novos, era cerca de dois segundos mais rápido que Button por volta. Ele reduziu a vantagem rapidamente, mas não conseguia a ultrapassagem. A McLaren tinha mais velocidade nas retas, complicando a vida de Massa. Enquanto isso, a Ferrari demorava a chamar Alonso para o pit stop, talvez esperando pela chuva, que não apareceu.
O espanhol só parou na 37ª volta e também colocou os pneus macios. Com Massa preso atrás de Button, Alonso começou a tirar dois segundos por volta dos rivais à sua frente. O brasileiro só conseguiu a ultrapassagem sobre o inglês da McLaren após dez voltas, mas, em seguida, abriu boa vantagem na sétima posição. A responsabilidade então ficou com o bicampeão mundial. Após uma ferrenha disputa, com direito a dois trocos de Button, a quebra de Alonso encerrou a briga.
Na frente, Vettel e Webber rumavam com tranquilidade para a dobradinha na Malásia. Apesar de ter feito a melhor volta da corrida a três voltas do fim da corrida, o australiano se manteve atrás do companheiro, sem tentar uma manobra mais ousada. No fim, a vantagem do alemão ficou pouco acima dos quatro segundos.

Confira o Resultado Final do GP da Malasia 2010 de Fórmula 1:

1°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1h33min48s412 (56 voltas)
2°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 4s8
3°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 13s5
4°. Robert Kubica (POL/Renault), a 18s5
5°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 21s0
6°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 23s4
7°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 27s0
8°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 37s9
9°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1min10s6
10°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), a 1min13s3
11°. Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1min18s9
12°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
13°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 2 voltas
14°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), a 3 voltas
15°. Karun Chandhok (IND/Hispania-Cosworth), a 3 voltas
16°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), a 4 voltas
17°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), a 5 voltas

Não Completaram

Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), a 10 voltas
Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 24 voltas/mecânico
Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), a 44 voltas/mecânico
Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 47 voltas/suspensão
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 48 voltas/motor
Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth), a 54 voltas/acidente
Pedro de la Rosa ESP Sauber-Ferrari a 56 voltas/não largou
Ler Mais